Passaram-se muitas semanas sem que tivesse tempo e vontade de voltar a escrever aqui. Por um lado, a verificação de que o número de leitores da «Democracia do Sul» tarda em descolar – certamente fruto da inexperiência e meu desconhecimento das formas de divulgação de um blog – não é de molde a encorajar este escrevinhador. Para além disso, a atenção que tenho dedicado à associação criada com vista ao desenvolvimento cultural de Quarteira – a Xávega – absorve-me energias e atenção, deixando-me pouco tempo livre para outras actividades.
Finalmente e por outro lado, a série de nefastos acontecimentos na política portuguesa leva-me a pensar, desanimado, que, desde há meses, a DEMOCRACIA foi suspensa (esmagada?) em Portugal.
Um país com pergaminhos e história é hoje governado por uns fulanos quaisquer, estrangeiros, que ditam as formas de como os governantes portugueses eleitos devem agir, não passando de simples títeres nas mãos dos interesses da banca internacional.
Os direitos de um povo, os direitos dos portugueses? Que se lixem. Os tais a quem chamam troika, encabeçados por um etíope escapado à tradicional fome do seu próprio país, querem lá saber de que o número de desempregados cresça em cada minuto que passa! Querem lá saber que o tal governo de marionetas retire aos indígenas deste velho país de quase mil anos, condições de vida e de conforto e condene os mais pobres e remediados à fome e ao desespero! Querem lá saber se são estes e apenas estes os que são esbulhados da sua estabilidade financeira e até familiar, enquanto os de mais posses e privilégios vão escapando entre as pedras de granizo que esmagam os primeiros!
Quem protesta – dizem eles e a espécie de governo feito de inexperiência e servidão – são irresponsáveis, são egoístas, são alarves.
Ainda bem que o número desses “alarves” está crescendo e criando consciência das teias em que caiu! Ainda bem que esses “alarves” estão ficando cada vez mais senhores das suas convicções e cientes do que se passa à sua volta e das incapacidades de quem julga que nos governa.
São os títeres os que pensam que o povo está disposto a suportar tudo, com resignação feita cobardia.
Não se iludam! Um dia, o galo adormecido abrirá os olhos, perceberá que há outras alvoradas e, do alto do seu poleiro chamado RAZÃO, cantará!
E.G
Este blog não está interessado em aderir ao novo Acordo Ortográfico da Língua Brasileira. Por isso, escreve no que entende ser Português escorreito
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