aguentem: seis dias de trabalho semanal,
maiores facilidades nos despedimentos...
No dia preciso em que o nível de desemprego deverá atingir os 17%, amigo bem colocado nos meandros da política europeia acaba de me «avisar» hoje: a «Troika» vai «sugerir» novos apertos. Compreende-se: da forma como as coisas estão, o contrário é que seria de admirar.
Passos Coelho sabe que tem de tomar «medidas adicionais», não só porque o tal maldito défice teima em aumentar, graças às políticas de desinvestimento e erros de cálculo, mas também porque os senhores do Tribunal Constitucional já lhe disseram que as medidas ilegais de penalizar aposentados e funcionários públicos, deixando de fora todos os outros (os mais ricos, inclusivamente) já não poderão ser repetidas porque… são inconstitucionais.
Já era um par de botas difícil de descalçar para o primeiro-ministro e, ainda por cima, ele também já deve saber o que os fulanos da «troika» vão recomendar: semana de seis dias de trabalho, maiores facilidades nos despedimentos (os quais verão ainda reduzidas as compensações) e, ainda, (para «facilitar» mais a vida ao estado social), têm, na carteira, a proposta de redução da taxa das empresas para a Segurança Social.
Lindo! Se estas não são medidas para a «recuperação económica» são, com certeza, capazes de aumentar o número de desempregados. Se não vão ajudar às condições de vida dos portugueses, vão, com certeza, incrementar a criação das «sopas dos pobres», de que falava aquela deputada do vídeo que metemos há dias.
Mas há quem se ria! Riem-se os empresários que mantêm as suas sedes em países mais «favoráveis». Riem-se os que levaram os «carcanhóis» para cofres estrangeiros e para offshores e a quem o Estado agora perdoa a infracção. Riem-se os banqueiros que nos fazem pagar, com o dinheiro dos nossos impostos, os seus desmandos e as falências fraudulentas. Riem-se os que decretam os seus próprios vencimentos e mantêm os seus subsídios, ou seja, deputados e toda a restante «classe política».
E riem-se outros. Aqueles que aprendem a «ser políticos» nas «universidades de verão» do PS e do PSD… Para que, mais tarde, continue a haver gente inexperiente e incompetente para nos governar.
Só nós não rimos. Sobretudo, quando nos confrontamos com o quadro que encima este artigo.
Riem-se eles!
E.G.
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